Retirado do livro "Paz, como se faz? - semeando a cultura de paz nas escolas , editora Pallas Atenas - Lia Diskin e Laura Gorresion Roizmann
Rubem Alves
Variações
Fazer o mesmo exercício com base na história de cada participante. Cada um pode traçar uma linha do tempo (com recorte e colagem, pintura etc.), para melhor identificar os caminhos e descaminhos da sua vida. Então cada um vai refletir se haveria algo que gostaria de mudar. Se sim, faça-o lembrar da época dos fatos:
como fez essa escolha? Quem influenciou essa opção?
Outra variação interessante é utilizar essa atividade para refletir sobre os efeitos das nossas escolhas nos rios, florestas, no ar, nas cidades, nas pessoas. Pode-se, ainda, conversar sobre o efeito das escolhas na saúde física e mental de cada um.
É difícil mudar
Texto extraído do editorial da revista Thot, nº 62, editada pela
Associação Palas Athena, 1996.
Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula onde havia uma escada com um cacho de bananas no topo.
Quando um macaco subia a escada para pegar as bananas, um jato de água fria era jogado nos que estavam no chão. Depois de alguns banhos frios, cada vez que um macaco subia a escada para pegar as bananas, os outros o pegavam e batiam nele. Em
pouco tempo, nenhum macaco se atrevia mais a subir a escada, apesar da tentação das bananas.
Então os pesquisadores substituíram um dos macacos. A primeira coisa que o novato fez foi subir a escada. Mas foi pego pelos outros, que o surraram. Algumas surras depois, o novo integrante do grupo não subia mais a escada.
Um segundo substituto foi colocado na jaula e passou pela mesma dura experiência, tendo o primeiro substituto participado com entusiasmo da surra ao novato.
A mesma coisa aconteceu com o terceiro substituto. E também com o quarto, até que o último dos cinco integrantes iniciais foi substituído. Assim, ficaram na jaula cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse pegar as bananas.
Se fosse possível perguntar a eles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza, a resposta mais freqüente seria:
“Não sei, mas as coisas sempre foram assim por aqui.”
Paz, Força e Alegria!
Abra a cabeça!!!!!!!!
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
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